Abstract
In this chapter, Soreanu looks at the phantasmas that haunt the Brazilian present time, and that cause not only the denial of the societal violence of the distant past, but also the traumatic forgetfulness of the recent past. The chapter discusses the particular phenomena of memory that account for the place that the June 2013 uprising occupies in Brazilian political imaginaries. Alongside this traumatic forgetfulness, the chapter discerns ‘memory sites’ where the collective organises its frames for mourning.
Access this chapter
Tax calculation will be finalised at checkout
Purchases are for personal use only
Notes
- 1.
In Portuguese: ‘devemos recompor os pedaços dispersos de uma subjetividade que não sabe como avaliar seu passado, nem consequentemente como reatá-lo. O passado, claro está, não pode ser a pura negação do acontecido, porque a pura negação é simplesmente a outra face do esquecimento e não da memória. Recompor os fragmentos não significa tampouco uma nova unidade imaginária, que nos restitua as convicções da década anterior ou as substitua por um outro sistema de certezas inamovíveis’ (Sarlo 1985, pp. 34–35, cited in Cardoso 2001).
- 2.
- 3.
Also known as Law 22.924, September 22, 1983. Later in 1983, the Decree 158 was signed, establishing that all the members of the first three military Juntas should be judged by the higher military court, the Supreme Council of the Armed Forces. On December 27, 1983 Law 23.040 was promulgated, declaring invalid the auto-amnesty of the military.
- 4.
- 5.
- 6.
The term breach belongs to Cohn-Bendit and it is taken up in 1968 by Edgar Morin, Claude Lefort and Cornelius Castoriadis (1968).
- 7.
In the original, in Portuguese: ‘Essas feridas, à medida que os anos passam, se alastram. E isso é importante porque nos obriga a manter viva essa chaga e a transmitir permanentemente esse estado de dor […] Peço a vocês que esclareçam isso, por favor.’
References
Arantes, P. (2014). O novo tempo do mundo. São Paulo: Boitempo.
Benjamin, W. (1940). Theses on the philosophy of history. In H. Arendt (Ed.), Illuminations (trans: Zohn, H.). London: The Bodley Head, 2015.
Birman, J. (2009). Cadernos sobre o mal: agressividade, violência e crueldade. São Paulo: Civilização brasileira.
Cardoso, I. (2001). Para uma crítica do presente. São Paulo: Editora 34.
Cava, B., & Cocco, G. (Eds.). (2014). Amanhã vai ser maior: o levante da multidão no ano que não terminou. São Paulo: Annablume.
Cocco, G. (2014a). Korpobraz: por uma política dos corpos. Rio de Janeiro: Mauad X.
Comissão Nacional da Verdade. (2014a). Relatório da Comissão Nacional da Verdade (Vol. 1). Brasília. http://www.cnv.gov.br/images/pdf/relatorio/volume_1_digital.pdf
Comissão Nacional da Verdade. (2014b). Relatório da Comissão Nacional da Verdade. Textos temáticos (Vol. 2). Brasília. http://www.cnv.gov.br/images/pdf/relatorio/volume_2_digital.pdf
Comissão Nacional da Verdade. (2014c). Relatório da Comissão Nacional da Verdade. Mortos e desaparecidos politicos (Vol. 3). Brasília. http://www.cnv.gov.br/images/pdf/relatorio/volume_3_digital.pdf
Comparato, B. K., & Sarti, C. (2012). Amnesty, memory, and reconciliation in Brazil: Dilemmas of an unfinished political transition. Paper presented at the International Studies Association Annual Convention, San Diego.
Cunha, P. R. D. (2010). Militares e anistia no Brasil: um dueto desarmônico. In E. Teles & V. Safatle (Eds.), O que resta da ditadura (pp. 15–40). São Paulo: Boitempo.
Kehl, M. R. (2010). Tortura e sintoma social. In E. Teles & V. Safatle (Eds.), O que resta da ditadura (pp. 123–132). São Paulo: Boitempo.
Kusinski, B. (1982). Abertura: a história de uma crise. São Paulo: Editora Brasil Debates.
Mercadante, P. (1980). A consciência conservadora no Brasil: contribuição ao estudo da formação brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Morin, E., Lefort, C., & Coudray, J. M. (1968). Mai 68. La brèche: premières réflexions sur les évènements. Paris: Fayard.
Pilatti, A. (2014). O ano das maravilhas e dos pesadelos. In B. Cava & G. Cocco (Eds.), Amanhã vai ser maior: o levante da multidão no ano que não terminou (pp. 51–64). São Paulo: Annablume.
Ricoeur, P. (1975). As culturas e o tempo. Petrópolis: Editora Vozes.
Sarlo, B. (1985). Uma alucinação dispersa em agonia. Novos Estudos CEBRAP, 11, São Paulo.
Souza, M. C. C. (1988). A Nova República brasileira: sob a espada de Dâmocles. In A. Stepan (Ed.), Democratizando o Brasil (pp. 562–628). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Teles, E., & Safatle, V. (2010). O que resta da ditadura. São Paulo: Boitempo.
Viñar, M., & Viñar, M. (1992). Exílio e tortura. São Paulo: Escuta.
Author information
Authors and Affiliations
Copyright information
© 2018 The Author(s)
About this chapter
Cite this chapter
Soreanu, R. (2018). Phantasmas. In: Working-through Collective Wounds. Studies in the Psychosocial. Palgrave Macmillan, London. https://doi.org/10.1057/978-1-137-58523-3_6
Download citation
DOI: https://doi.org/10.1057/978-1-137-58523-3_6
Published:
Publisher Name: Palgrave Macmillan, London
Print ISBN: 978-1-137-58522-6
Online ISBN: 978-1-137-58523-3
eBook Packages: Behavioral Science and PsychologyBehavioral Science and Psychology (R0)