Abstract
Brazil is the largest country in Latin America and the fifth largest in the world in geographical area, with 8.5 million km2. Its population of almost 200 million inhabitants forms a rich mixture: while the south, the most developed region, has a population of predominantly European origin, the population in the north is mainly indigenous, while the other regions (southeast, center-west, and northeast) have a mixture consisting mostly of Europeans, Africans, and Amerindians. Although Brazil’s economy is now the sixth biggest economy in the world, with a GDP of approximately $ 3 trillion, the country still presents great social disparities. At the same time Brazil can boast of a prominent position in the world in relation to, for example, biofuel production, deep-water oil extraction, and advanced agricultural technology. These achievements exist alongside high rates of illiteracy (10 %), infant mortality (16 deaths for every 1000 live births), and absolute poverty (8 %).
This is a preview of subscription content, log in via an institution.
Buying options
Tax calculation will be finalised at checkout
Purchases are for personal use only
Learn about institutional subscriptionsNotes
- 1.
“O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. (…) É nesse sentido também que a dialogicidade verdadeira, em que os sujeitos dialógicos aprendem e crescem na diferença, sobretudo, no respeito a ela, é a forma de estar sendo coerentemente exigida por seres que, inacabados, assumindo-se como tais, se tornam radicalmente éticos. É preciso deixar claro que a transgressão da eticidade jamais pode ser vista como virtude, mas como ruptura com a decência. O que quero dizer é o seguinte: que alguém se torne machista, racista, classista, sei lá o quê, mas se assuma como transgressor da natureza humana. Não me venha com justificativas genéticas, sociológicas ou históricas ou filosóficas para explicar a superioridade da branquitude sobre a negritude, dos homens sobre as mulheres, dos patrões sobre os empregados. Qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é um dever por mais que se reconheça a força dos condicionamentos a enfrentar.”
- 2.
“A pedagogia tem de ser forjada com ele (o oprimido) e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade. Pedagogia que faça da opressão e de suas causas objeto da reflexão dos oprimidos, de que resultará o seu engajamento necessário na luta por sua libertação, em que esta pedagogia se fará e refará.”
References
Azevedo, E. E. S. 1998. Ensino de Bioética: um desafio transdisciplinar. Interface: comunicação, saúde e educação 2 (2): 127–138. (ISSN 1414–3283).
Beauchamp, T. L., and J. F. Childress. 2013. Principles of biomedical ethics. 7th ed. New York: Oxford University Press.
Caramico, H. J., V. L. Zaher, and M. M. B. Rosito. 2007. Ensino da bioética nas faculdades de medicina do Brasil. Bioethikós 1 (1): 76–90.
Dantas, F. L., and E. G. Sousa. 2008. Ensino da deontologia, ética médica e bioética nas escolas médicas Brasileiras: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Educação Médica 32 (4): 507–517.
Dussel, E. 1993. 1492: o encobrimento do outro – A origem do mito da modernidade. Vozes: Petrópolis.
Feitosa, S. F., V. Garrafa, G. Cornelli, C. Tardivo, and S. J. Carvalho. 2010. Bioethics, culture and infanticide in Brazilian indigenous communities: The Zuruahá case. Cadernos de. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 5:853–878. http://www.scielo.br.pdf/csp/v26n5/02.pdf. Accessed 6 Jan 2013.
Figueiredo, A. M. 2011. O ensino da Bioética na pós-graduação stricto senso, na área de Ciências da Saúde. Revista Brasileira de Pós-graduação 8 (15): 139–161.
Figueiredo, A. M., V. Garrafa, and J. A. C. Portillo. 2008. Ensino da Bioética na área das Ciências da Saúde no Brasil: Estudo de Revisão Sistemática. Revista Internacional Interdisciplinar Interthesis 4 (2): 47–72.
Freire, P. 1987. Pedagogia do Oprimido (256 p). Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. 2002. Pedagogia da Autonomia (144 p). São Paulo: Paz e Terra.
Garrafa, V. 2005. Social inclusion in the political context of bioethics. Revista Brasileira de Bioética 1 (2): 122–132.
Garrafa, V. and C. Lorenzo. 2008. Moral imperialism and multi-centric clinical trials in peripherical countries. Cadernos de Saúde Pública 24 (10): 2219–2226.
Garrafa, V. and D. Porto. 2003. Intervention bioethics: a proposal for peripheral countries in a context of power and injustice. Bioethics 7 (5–6): 399–415.
Garrafa, V., J. H. Solbakk, S. Vidal, and C. Lorenzo. 2010. Between the needy and the greedy: The quest for a just and fair ethics of clinical research. Journal of Medical Ethics 36:500–504.
Gomes, P. B. 2010. A bioética no ensino médio: um caminhar para a reflexão de práticas de humanização de sujeito. São Paulo: Universidade de São Paulo, 113 p. Thesis. Programa de Pós-Graduação em Educação.
Gomes, A. M. A., E. R. Moura, and R. F. Amorim. 2006. O lugar da ética e bioética nos currículos de formação médica. Revista Brasileira de Educação Médica 30 (2): 56–65.
Mascarenhas, N. B., and D. O. S. Rosa. 2010. Ensino da bioética na formação do enfermeiro: Interface com a bibliografia adotada. Acta Paulista Enfermagem 23 (3): 392–398.
Mello, T. 2012. http://pensador.uol.com.br/autor/thiago_de_mello/. Accessed 25 Dec 2012.
Mignolo, W. 2003. Histórias locais/Projeto globais: Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte, Editora UFMG.
Musse, J. O., A. F. Boing, F. Martino, R. H. A. Silva, G. F. Vacarezza, and L. P. Ramos 2007. O Ensino da bioética nos cursos de graduação em odontologia do estado de São Paulo. Revista Arquivos de Ciências da Saúde 14 (1): 13–16.
Nascimento, W. F., and V. Garrafa. 2011. For a not colonized life: Dialogue between intervention bioethics and coloniality. Saúde e Sociedade São Paulo 20 (2): 287–299.
Pereira, R. 2007. A inclusão do ensino de Bioética na graduação médica: uma possibilidade de inovação curricular. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 115 p. Thesis. Programa de Pós- Graduação em Tecnologia Educacional em Ciências da Saúde.
Quijano, A. 1992. Colonialidad y modernidad-racionalidad. In Los conquistados, ed. H. Bonillo, 437–449. Bogotá: Tercer Mundo/Flacso.
Quijano, A. 2000. Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of World-Systems Research. Santa Cruz XI(2):342–386. (Special Issue).
Santos, B. S., and M. P. Meneses, (eds.). 2009. Epistemologias do Sul (pp. 12–13). Coimbra: Editora Almedina.
Segato, R. L. 2012. Género y colonialidad: en busca de claves de lectura y de un vocabulario estratégico descolonial. In La Cuestión Descolonial, ed. A. Quijano and M. J. Navarrete, 17–48. Lima: Universidad Ricardo Palma – Cátedra América Latina y la Colonialidad del Poder.
Sen, A. 1999. La democracia como valor universal. Madrid: Textual Encuentro.
UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization). 2005. Universal declaration of bioethics and human rights. http://portal.unesco.org/. Accessed 15 March 2011.
UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization). 2008. Bioethics core curriculum. Paris: Division of Ethics of Science and Technology.
Vital-Santos, D. 2007. Ensino da Bioética em cursos de graduação em Enfermagem: uma proposta metodológica. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 137 p. Thesis. Programa de Pós- Graduação em Saúde Coletiva.
Zaidhaft, S., R. Goldwasser, L. Spitz, M. L. Pimentel, M. Zornita, and R. Siqueira-Batista. 2009. O “ensino” de Bioética na residência médica a propósito de uma experiência vivenciada no Hospital Universitário Clemente Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Revista Perspectivas da Ciência e Tecnologia 1 (1): 22–30.
Author information
Authors and Affiliations
Corresponding author
Editor information
Editors and Affiliations
Rights and permissions
Copyright information
© 2015 Springer Science+Business Media Dordrecht
About this chapter
Cite this chapter
Garrafa, V., Monsores, N., Lorenzo, C. (2015). Challenges for Bioethics Education in Brazil: Adapting the Core Curriculum of UNESCO for Critical Practice. In: ten Have, H. (eds) Bioethics Education in a Global Perspective. Advancing Global Bioethics, vol 4. Springer, Dordrecht. https://doi.org/10.1007/978-94-017-9232-5_15
Download citation
DOI: https://doi.org/10.1007/978-94-017-9232-5_15
Published:
Publisher Name: Springer, Dordrecht
Print ISBN: 978-94-017-9231-8
Online ISBN: 978-94-017-9232-5
eBook Packages: Humanities, Social Sciences and LawPhilosophy and Religion (R0)