Abstract
Understanding the first century of European and African presence in American lands demands an analysis of three terms that designate specific stages of the occupation and settlement process: discovery, conquest and colonization. Unfortunately, they are usually either taken as synonyms or as anachronisms, blurring the perception of the differences in History. Each one of these stages implicated the adoption of different interaction strategies between the seamen, the ships and boats, the environment and the native people. This fact has determined the construction of distinct maritime landscapes whose material remains are today spread and superposed in a space that is still inhabited and, therefore, in permanent mutation. The aim of this chapter is to propose interpretations, based on the archeological remains, on what these maritime landscapes might look like and how these landscapes could help to develop a more encompassing History of the forms of power that came to be from the contact between different societies, in the sixteenth century, in the Central South coast of Brazil.
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Notes
- 1.
Horsetail ( Equisetum sp.).
- 2.
Popular name of puffins.
- 3.
This hill is 137 m high. Its function as a guide for sailors is increased by the Morrete [Little Hill] of Comprida [Long] island, which is 42 m high and is practically in front of the hill, on the opposite margin of the Pequeno [Little] sea.
- 4.
Luke, 1, p. 41–43.
- 5.
John, 1, p. 29–34.
- 6.
This specific relation becomes clear in the chronicle “Landfalls and departures” (The Mirror of the Sea) of the polish author Joseph Conrad (1857–1924), who for many years was a crewmember on commercial English ships.
- 7.
The recipient of a hereditary captaincy, the original Administrative division of the Brazilian colony.
- 8.
Shell mound sites in Brazil are known as sambaquis.
- 9.
An ancient and derrogatory word used to designate natives/Indians in general.
- 10.
Indians from the Tupi Guarani linguistic branch.
- 11.
The first phase would be marked by the construction of the ship Cananéia (1711) (Almeida 1965, p. 466). This phase would have initiated and ended with the same ship, since another watercraft of the same dimension was probably never built in the area.
- 12.
“Tiro de arco em roda”, from the original text. An ancient measurement vaguely determined by an arrow shot with parabolic trajectory.
- 13.
Patacho, in Portuguese, a two-masted sailing ship with square rigging on the foremast and fore-and-aft rigging on the mainmast. Enc. Britannica online, http://www.britannica.com/EBchecked/topic/79499/brigantine. Accessed 27 Oct 2013.
- 14.
Deitado de través, from the original text.
- 15.
Publication of CRM results from this extremely important archaeological complex is expected, which will certainly contribute to the study of the contact history between such distinct civilizations.
- 16.
Since the first settlements of São Paulo’s coast faced the sea and catered to the needs of the sailors, these put them at the mercy of the maritime dynamics. Madre-de-Deus (1975) and Marques (1980) present the case of São Vicente, whose first village was engulfed by a cataclysmic marine event (we cannot say a Tsunami, at least in this portion of the Atlantic) in 1541, forcing the relocation of the village.
- 17.
Fundo de boa tensa, from the original.
- 18.
Tupinambás, Tupiniquins and Carijós are ethnic groups belonging to the Tupi Guarani linguistic branch.
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Acknowledgment
I would like to thanks Daniela Magalhães Klokler (Federal University of Sergipe, Brazil), Dave Mehalic (Coronado National Forest, USA) for the translation of the original article and Leandro Domingues Duran (Federal University of Sergipe, Brazil) for the important comments e suggestions.
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Bava de Camargo, P. (2015). Nautical Landscapes in the Sixteenth Century: An Archaeological Approach to the Coast of São Paulo (Brazil). In: Funari, P., Senatore, M. (eds) Archaeology of Culture Contact and Colonialism in Spanish and Portuguese America. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-08069-7_15
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