Abstract
This chapter intends to display some situations where archaeological remains and iconographic records may highlight the kinds of conflict that were part of the dynamics within the slave society in colonial Brazil, particularly in the region of Minas Gerais (translated General Mines, currently a state in Brazil), over the eighteenth and nineteenth centuries.
We are going to stress some circumstances which, from the slave traffic and going through the slave labor on mining activities and farms, show the role of the Catholic Church as a relevant actor to the maintenance of slavery and the role of the quilombos as one of the most comprehensive forms of antislavery reaction by the slaves themselves.
Considering these different contexts in which the slaves were a part of, this chapter shows the great variety of conflicts that developed within the slavery society.
In this perspective, this chapter highlights the potentialities of archaeology as an alternative source to analyze the remains left in different contexts and produce information that contribute to its comprehension. It is with this approach turned in this direction that the present study is made.
This is a preview of subscription content, log in via an institution to check access.
Access this chapter
Tax calculation will be finalised at checkout
Purchases are for personal use only
References
Alencastro, L. F. de. (2000). O Trato dos Viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras.
Arruti, J. M. (2006). Mocambo: Antropologia e História do Processo de Formação Quilombola. Bauru: EDUSC.
Castro, A. H. F. de. (2006). Navios, museus e a resistência negra. Anais do Museus Histórico Nacional, 38, 45–69.
Cehila—Comissão de Estudos de História da Igreja na América Latina. (1987). Escravidão Negra e História da Igreja na América Latina e no Caribe. Petrópolis: Vozes.
Costa, E. V. da. (1966). Da senzala à colônia. São Paulo: Difusão Européia do Livro.
Costa, E. V. da. (1998). Coroa de Glória, Lágrimas de Sangue: A Rebelião dos Escravos de Demerara em 1825. São Paulo: Companhia das Letras.
Costa e Silva, A. da. (2003). Um rio chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, EdUERJ.
Costa e Silva, A. da. (2004). Francisco Félix de Souza, mercador de escravos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, EdUERJ.
Cunha, M. C. da. (1985). Negros, estrangeiros: os escravos libertos e sua volta à África. São Paulo: Brasiliense.
Davis, D. B. (2001). O Problema da Escravidão na Cultura Ocidental. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Fleischer, H. (1978). Concepção Marxista da História. Lisboa: Edições 70.
Florentino, M. G. (1995). Em Costas Negras: Uma Historia do Tráfico Atlântico de Escravos entre a África e o Rio de Janeiro, Séculos XVIII e XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional.
Florentino, M. G. (Ed.). (2005). Tráfico, Cativeiro e Liberdade (Rio de Janeiro, Séculos XVIII—XIX). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Fonseca, L. A. (1988). A Escravidão, o Clero e o Abolicionismo. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Série Abolição XX.
Fontana, J. (2004). A História dos Homens. Bauru: EDUSC.
Funari, P. P. A. (1999). Etnicidad, identidad y cultura material: Um estudio del Cimarrón Palmares, Brasil, Siglo XVII. In A. Zarankin & F. A. Acuto (Eds.), Sed Non Satiata: Teoría Social em La Arqueología Latinoamericana Contemporánea. Buenos Aires: Ediciones del Tridente.
Gebran, P. (1978). Conceito de Modo de Produção. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Genovese, E. (1983). Da Rebelião à Revolução. São Paulo: Global.
Gorender, J. (1978). O Escravismo Colonial. São Paulo: Ática.
Gorender, J. (1990). A Escravidão Reabilitada. São Paulo: Ática.
Guimarães, C. M. (1988). Os quilombos do século do ouro. Revista do Departamento de História—Fafich/UFMG, 6, 15–46.
Guimarães, C. M. (1992). Esclavitud, rebeldía y arte. In R. Q. Lewis (Ed.),Contribuciones al Estudio del Arte Rupestre Sudamericano (Vol. 3). La Paz: Arte Rupestre colonial y republicano de Bolivia e países vecinos, SIARB.
Guimarães, C. M. (2002). Os Cabeças e as cabeças: quilombos, liderança e degola nas Minas setecentistas. InVaria Historia: Revista do Departamento de História—Programa de pós-graduação (Vol. 26, pp. 109–131). Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais Departamento de História da Fafich.
Guimarães, C. M. (2007). Escravidão e quilombos nas Minas Gerais do século XVIII. In M. E. L. de Resende & L. C. Villata (Eds.), As Minas Setecentistas (Vol. 1, pp. 439–454). Belo Horizonte: Autêntica, Companhia do Tempo.
Guimarães, C. M., & Reis, F. M. da M. (2007). Agricultura e mineração no século XVIII. In M. E. L. de Resende & L. C. Villata (Eds.), As Minas Setecentistas (Vol. 1, pp. 321–336). Belo Horizonte: Autêntica, Companhia do Tempo.
Gutman, H. G. (1976). The black family in slavery and freedom, 1750–1925. New York: Random House.
Hindess, B., & Hirst, P. Q. (1976). Modos de Produção Pré-Capitalistas. Rio de Janeiro: Zahar.
Klein, H. S. (1978). The middle passage: comparative studies in the Atlantic slave trade. Princeton: Princeton University Press.
Lovejoy, P. E. (2002). A Escravidão na África: Uma História de Suas Transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Luna, F. V., Costa, I. del N. da, & Klein, H. S. (2009). Escravismo em São Paulo e Minas Gerais. São Paulo: EDUSP.
Mannix, D. P., & Cowley, M. (1970). História de La Trata de negros (2nd ed.). Madrid: Alianza.
Meillassoux, C. (1995). Antropologia da Escravidão: O Ventre de Ferro e Dinheiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Mello e Souza, L. de. (1994). Historical and Political Speech about the Uprising of Mines in the year 1720: Critical Study, Text and Notes. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro.
Moura, C. E. M. de. (2000). A Travessia da Calunga Grande. São Paulo: EDUSP.
Moura, C. (Ed.). (2001). Os Quilombos na Dinâmica Social do Brasil. Maceió: EDUFAL.
Novais, F. A. (1979). Portugal e o Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777–1808). São Paulo: Hucitec.
Ogundiran, A., & Falola, T. (Eds.). (2010). Archaeology of Atlantic Africa and the African diaspora. Bloomington: Indiana University Press.
Reis, F. M. da M. (2007). Entre Faisqueiras, Catas e Galerias: Explorações do Ouro, Leis e Cotidiano nas Minas do Século XVIII (1702–1762). Unpublished master’s thesis, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Salvador, J. G. (1981). Os Magnatas do Tráfico Negreiro. São Paulo: Pioneira/EDUSP.
Silva, A. da, & Costa e. (2003). Um Rio Chamado Atlântico: A África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Stevenson, B. E. (1996). Life in black and white: family and community in the Slave South. New York: Oxford University Press.
Thornton, J. (1992). Africa and Africans in the making of the Atlantic world, 1400–1680. New York: Cambridge University Press.
Tomich, D. W. (2011). Pelo Prisma da Escravidão: Trabalho, Capital e Economia Mundial. São Paulo: EDUSP.
Wright, E. O., Levine, A., & Sober, E. (1993). Reconstruindo o Marxismo: Ensaios Sobre a Explicação e Teoria da História. Petrópolis: Vozes.
Acknowledgments
We would like to thank Anna Luiza Rezende Ladeia for her support and contribution to the final version of this chapter and Leonardo Filipe Goulart Caldas for the review of the English translation.
Author information
Authors and Affiliations
Corresponding author
Editor information
Editors and Affiliations
Rights and permissions
Copyright information
© 2015 The Author(s)
About this chapter
Cite this chapter
Guimarães, C., Morais, C., Roedel, L. (2015). Slavery, Conflicts, and Archaeology in Eighteenth-Century Minas Gerais, Brazil. In: Funari, P., Orser Jr., C. (eds) Current Perspectives on the Archaeology of African Slavery in Latin America. SpringerBriefs in Archaeology. Springer, New York, NY. https://doi.org/10.1007/978-1-4939-1264-3_5
Download citation
DOI: https://doi.org/10.1007/978-1-4939-1264-3_5
Published:
Publisher Name: Springer, New York, NY
Print ISBN: 978-1-4939-1263-6
Online ISBN: 978-1-4939-1264-3
eBook Packages: Humanities, Social Sciences and LawSocial Sciences (R0)