Abstract
This chapter presents a short portrait of physical, demographical, economic, and social aspects of the Brazilian Amazon region and of the presence of indigenous groups in the region. The relative scarcity of the available Child Anthropology and Child Psychology literature and particularly of quantitative studies on indigenous children’s play is highlighted. A detailed quantitative description of children’s life and play activities in one Parakanã village and comparisons with similar available information on other peer cultures are presented and complemented with a qualitative description of play in other Amazonian indigenous groups. Similarities of peer cultures across different Amazonian indigenous groups are pointed out, and their awareness of nature and knowledge about the environment around the villages are emphasized as conspicuous aspects of these cultures. Play behavior among indigenous children seems to have functional value not only for their future life, as usually pointed out in the literature, but also for the quality and viability of their childhood.
Access this chapter
Tax calculation will be finalised at checkout
Purchases are for personal use only
Notes
- 1.
Since then, ten other villages were settled.
- 2.
The children used to attend school classes 1 h per day. These periods were not considered for the analysis of their time budget.
- 3.
Detailed descriptions of these play activities are not presented in the literature, which may mean that they are similar to those practiced by non-indigenous children.
References
A’b Saber, A. (2002). Bases para o estudo dos ecossistemas da Amazônia Brasileira. Estudos Avançados, 14(4), 7–30 http://www.scielo.br/pdf/ea/v16n45/v16n45a02.pdf
Adas, M., & Adas, S. (2011). Expedições geográficas. São Paulo, Brazil: Moderna.
Altmann, J. (1974). Observational study of behavior: Sampling methods. Behaviour, 49, 227–267.
Bastos, K. (2001). Brincadeira de criança: como os pequenos índios se divertem Brasil Indígena – Fundação Nacional do Índio, ano I, 6, 25–27.
Bjorklund, D. F., & Green, B. L. (1992). The adaptive nature of cognitive immaturity. American Psychologyst, 47(1), 46–54.
Bock, J. (2005). Farming, foraging, and children’s play in the Okavango Delta, Botswana. In A. D. Pellegrini & P. K. Smith (Eds.), The nature of play: Great apes and humans (pp. 254–281). New York: The Guilford Press.
Boulton, M. J. (1992). Participation in playground activities in middle school. Educational Research, 34, 167–182.
Brito, E. M. (2012). A Educação Karipuna do Amapá no Contexto da Educação Escolar Indígena Diferenciada na Aldeia do Espírito Santo (PhD thesis) Pós-Graduação em Educação: História, Política, Sociedade, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
Calderaro, K. C. L. (2006). O Universo Lúdico das Crianças Indígenas. Centro Cultural Povos da Amazônia. https://www.yumpu.com/pt/document/view/12943469/o-universo-ludico-das-criancas-indigenas-centro-cultural-dos
Campos, S. L. (2002). Bonecas Karajá: apenas um brinquedo? Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia, 72, 233–248.
Carrara, E. (2002). Um pouco da educação infantil Xavante. In A. L. Silva, A. V. L. S. Macedo, & A. Nunes (Eds.), Crianças indígenas: Ensaios antropológicos (pp. 236–277). S.P.: Global.
Carvalho, A. M. A., Moreira, L. V. C., & Gosso, Y. (2015). Fathering in Brazil. In J. Roonarine (Ed.), Fathers across cultures (pp. 39–62). Santa Barbara, CA: Praeger.
Carvalho, A. M. A., & Pedrosa, M. I. P. (2003). Teto, ninho, território: brincadeiras de casinha. In A. M. A. Carvalho, C. M. C. Magalhães, F. A. R. Pontes, & I. D. Bichara (Eds.), Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca (Vol. 2, pp. 31–48). São Paulo, Brazil: Casa do Psicólogo.
Codonho, C. G. (2007). Apreendendo entre pares: a transmissão horizontal de saberes entre as crianças indígenas Galibi-Marworno (Amapá – Brasil) (Dissertação de Mestrado), Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Florianópolis, SC: Universidade Federal de Santa Catarina. https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/90189
Cohn, C. (2000). A criança indígena: a concepção Xikrin de infância e aprendizado. Dissertação de Mestrado, Departamento de Antropologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Cohn, C. (2002). Crescendo como um Xikrin: uma análise da infância e do desenvolmento infantil entre os Kayapó-Xikrin do Bacajá. Revista de Antropologia, 43(2), 195–222.
Connellan, H., Baron-Cohen, S., Wheelwright, S., Batki, A., & Ahluwalia, J. (2000). Sex differences in human neonatal social perception. Infant Behavior and Devolopment, 23, 113–118.
Cooper, J. M. (1949). Games and gambling. In J. H. Steward (Ed.), Handbook of South American Indians: The comparative ethnology of South American Indians (pp. 503–524). Washington. DC: US Government Printing Office.
Costa, E. M. (2013). As práticas lúdicas na comunidade indígena Tabalascada em Roraima. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia da Universidade Federal do Amazonas, Amazonas.
CTA/ZM – Centro de Tecnologias Alternativas Zona da Mata. (2009). Reencantando a infância com cantigas brincadeiras e diversão. Projeto construindo o futuro da agricultura familiar. Viçosa. http://www.mma.gov.br/estruturas/pda/_arquivos/cartilha_reencantando_a_infncia_com_cantigas_51.pdf
DiPietro, J. A. (1981). Rough and tumble play: A function of gender. Developmental Psychology, 17, 50–58.
Eibl-Eibesfeldt, I. (1989). Human ethology. New York: Aldine de Gruyter.
Estelles, M. (2016). Brinquedos e brincadeiras da (nossa) cultura indígena. https://brasileirinhos.wordpress.com/2016/04/19/brinquedos-e-brincadeiras-da-nossa-cultura-ind%C3%ADgena
Fabes, R. A. (1994). Physiological, emotional, and behavioral correlates of gender segregation. New Directions for Child Development, 65, 19–34.
Ferrari, A. S. T. (2013). Jogos e brincadeiras: o lúdico no processo de aprendizagem das crianças indígenas. Undergraduate monography, FUParana, Brazil. http://www.humanas.ufpr.br/portal/antropologia/files/2013/11/ferrari.brincadeirasindigenas.pdf
Fry, D. P. (2005). Rough-and-tumble social play in humans. In A. D. Pellegrini & P. K. Smith (Eds.), The nature of play: Great apes and humans (pp. 54–88). New York: The Guilford Press.
Gaskins, S. (2000). Children’s daily activities in a Mayan village: A culturally grounded description. Cross-Cultural Research, 34, 375–389.
Geary, D. (2002). Sexual selection and human life history. In R. Kail (Ed.), Advances in child development and behavior (Vol. 30, pp. 41–101). San Diego, CA: Academic Press.
Gonçalves, C. W. P. (2015). Amazônia, Amazônias. São Paulo, Brazil: Contexto.
Gosso, Y. (2004). Pexe oxemoarai: Brincadeiras de crianças Parakanã. PhD thesis, USP, Brasil.
Gosso, Y., & Otta, E. (2003). Em uma aldeia Parakanã. In:A. M. A. Carvalho, C. M. C. Magalhães, FA. R. Pontes, & I. D. Bichara (eds) Brincadeira e Cultura: viajando pelo Brasil que brinca (pp.33–76). SP: Casa do Psicólogo.
Gosso, Y., Otta, E., Morais, M. L. S., Ribeiro, F. J. L., & Bussab, V. S. R. (2005). Play in Hunter-Gatherer Society. In A. D. Pellegrini & P. K. Smith (Eds.), The nature of play. New York: Guilford Press.
Gosso, Y., Morais, M. L. S., & Otta, E. (2007). Pretend play of Brazilian children: A window into different cultural worlds. Journal of Cross-Cultural Psychology, 38(5), 539–588.
Gosso, Y., Resende, B. D., & Carvalho, A. M. A. (in press). Play in South-American indigenous children. In P. K. Smith & J. Roopnarine (Eds.), The Cambridge handbook of play developmental and disciplinary perspectives. Cambridge, UK: Cambridge University Press.
Grando, B. S. (2010). Jogos e culturas indígenas: possibilidades para a educação intercultural na escola. Cuiabá: EdUFMT.
Grando, B. S. (2014). Infância, brincadeira e brinquedos em comunidades Indígenas. RevistAleph, 9(22), 97–113.
Grando, B. S., Xavante, S. I., & Campos, N. S. (2010). Jogos/brincadeiras indígenas: a memória lúdica de adultos e idosos de dezoito grupos étnicos. In B. S. Grando (org.), Jogos indígenas e culturas indígenas: possibilidade para a educação intercultural na escola (pp. 89–122). Cuiabá, Brazil: EdUFMT.
Harris, J. R. (1995). Where is the child’s environment? A group socialization theory of development. Psychological Review, 102, 458–489.
Herrero, M. (2010). 25 jogos e brincadeiras indígenas do Alto Xingú. In: Herrero, M. & Fernandes, U. (Orgs.). Jogos e brincadeiras na cultura Kalapalo (pp.115–181). São Paulo: Edições SESC SP.
Humphreys, A. P., & Smith, P. K. (1987). Rough-and-tumble play, friendship, and dominance in school children: Evidence for continuity and change with age. Child Development, 58, 201–212.
Instituto Socioambiental (2015) Povos Indígenas no Brasil Mirim. São Paulo, SP.
Jesus, S. C. (2010). Brincadeiras de crianças M’bya Guarani no urbano: reflexões acerca da Antropologia e da Psicologia da Educação. Educação Santa Maria, 35(1), 111–124.
Kramer, K. (2002). Variability in the duration of juvenile dependence: The benefits of Maya children’s work to parents. Human Nature, 13, 327–344.
Lima, M. (2008, April 16). Jogos, brinquedos e brincadeiras indígenas . http://criandocriancas.blogspot.com.br/2008/04/jogos-brinquedos-e-brincadeiras.html
Maccoby, E. E. (1988). Gender as a social category. Developmental Psychology, 24(6), 755–765.
Martin, C. L. (1994). Cognitive influences on the development and maintenance of gender segregation. New Directions for Child Development, 1994(65), 35–51.
Martini, M. (1994). Peer interactions in Polynesia: A view from the Marquesas. In J. L. Roopnarine, J. E. Johnson, & F. H. Hooper (Eds.), Children’s play in diverse cultures (pp. 73–103). Albany, NY: State University of New York Press.
Meirelles, R. (2012). Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil. SP: Terceiro Nome.
Morais, M. L. S., & Carvalho, A. M. A. (2004). Faz-de-conta: temas, papeis e regras na brincadeira de crianças de quatro anos. Boletim de Psicologia., 44(100), 21–30.
Morais, M. L. S., & Otta, E. (2003). Entre a serra e o mar. In A. M. A. Carvalho, C. M. C. Magalhães, F. A. R. Pontes, & I. D. Bichara (Orgs.), Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca (vol. 1, pp. 127–156). São Paulo, Brazil: Casa do Psicólogo.
Moisés, D. (2003). Expedição conta como brincam os índios: brinquedos, jogos e brincadeiras. O Estado de São Paulo, December 8th., p.A8.
Munduruku, D. (2003). Coisas de índio: um guia de pesquisa. São Paulo, Brazil: Callis Editora, 94p.
Nascimento, R., & Zoia, A. (2014). Crianças Munduruku: um breve olhar sobre o brincar e sua aprendizagem social e cultural. Tellus, 14(26), 119–130.
Nunes, A. (1999). A sociedade das crianças A’uwe-Xavante: por uma antropologia da criança [The society of the A’uwe-Xavant children: For children’s anthropology]. Lisboa: Ministério da Educação/Instituto de Inovação Cultural.
Nunes, A. (2002). No tempo e no espaço: brincadeiras das crianças A’uwe-Xavante In A. L. Silva, A. V. L. S. Macedo & A. Nunes (Eds.), Crianças indígenas: ensaios antropológicos [Indigenous children: anthropological essays] (pp. 64–99). São Paulo, Brazil: Global.
Papalia, D. E., & Olds, S. W. (1990). A child’s world: Infancy through adolescence. New York: McGraw-Hill.
Pellegrini, A. D. (1989). Elementary school children’s rough-and-tumble play. Early Childhood Research Quarterly, 4, 245–260.
Pellegrini, A. D., & Smith, P. K. (1998). Physical activity play: The nature and function of a neglected aspect of play. Child Development, 69, 577–598.
Pereira, R. F. (2013). Criando gente no alto rio Negro: um olhar Waíkhana (Master dissertation). Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM. https://dlc.library.columbia.edu/catalog/ldpd:504892/bytestreams/content/content? filename=Rosilene+Fonseca+Pereira.pdf
Piaget, J. (1951). Play, dreams, and imitation in childhood. London: Routledge & Kegan Paul.
Portal Amazonia (n.d.) População da Amazônia. http://portalamazonia.com.br/amazoniadeaz/interna.php?id=266
Profice, C., Santos, G. M., & Anjos, N. A. (2016). Children and nature in Tukum Village: Indigenous education and biophilia. Journal of Child and Adolescent Behavior, 4, 320.
Reis, R. N. & Sousa, E. L. (2008). A vivência da infância pelas crianças gavião-pykopjê no Maranhão. IX Congreso Argentino de Antropología Social. Facultad de Humanidades y Ciencias Sociales - Universidad Nacional de Misiones, Posadas. https://www.aacademica.org/000-080/422.pdf
Ribeiro, B. G. (1987). Suma Etnológica Brasileira: etnobiologia. Petrópolis: Vozes. Yamã, Y. (2013). Kurumi Guaré no coração da Amazônia. FTD Educação.
Serbin, L. A., Moller, L. C., Gulko, J., Powlishta, K. K., & Colburne, K. A. (1994). The emergence of gender segregation in toddler playgroups. New Directions for Child Development, 1994(65), 7–17.
Silva, M. G. S (n.d.) Brinquedos Indígenas na Amazônia. http://www.museugoeldi.br/eva/educacao/matdidatico/Brinquedos%20Ind%EDgenas%20na%20Amaz%F4nia.pdf
Sinker, M., Brodin, J., Fagundes, V., Kim, F., Hellberg, G., Lindberg, M., et al. (1993). Children’s concept of play: A study in four countries. Stockholm: Samhall Kalmarsund.
Smilansky, S. (1968). The effects of sociodramatic play on disadvantaged preschool children. New York: Wiley.
Smith, P. K. (1978). A longitudinal study of social participation in preschool children: Solitary and parallel play reexamined. Developmental Psychology, 14(5), 517–523.
Smith, P. K. (1997). Play fighting and real fighting: Perspectives on their relationship. In A. Schmitt, K. Atswanger, K. Grammer, & K. Schafer (Eds.), New aspects of human ethology (pp. 47–64). New York: Plenum Press.
Smith, P. K. (2005). Social and pretend play in children. In A. D. Pellegrini & P. K. Smith (Eds.), The nature of play: Great apes and humans (pp. 173–212). New York: The Guilford Press.
Smith, P. K., & Connolly, K. (1980). The ecology of preschool behaviour. Cambridge, UK: Cambridge University Press.
Strayer, J., & Roberts, W. (1997). Facial and verbal measures of children’s emotions and empathy. International Journal of Behavioral Development, 20, 627–649.
Szalai, A. (1966). Trends in comparative time-budget research. American Behavioral Scientist, 9(9), 3–8.
Vygotsky. (1978). Mind in society: The development of higher psychological processes. Cambridge, MA: Harvard University Press.
Wagler, C., & Galvão, E. (1961). Os índios Tenetehara: uma cultura em transição. Brasília: Ministério da Educação e Cultura/Serviço de Documentação.
Yamã, Y. (2013). Kurumi Guaré no coração da Amazônia. FTD Educação.
Author information
Authors and Affiliations
Editor information
Editors and Affiliations
Rights and permissions
Copyright information
© 2018 Springer International Publishing AG, part of Springer Nature
About this chapter
Cite this chapter
Gosso, Y., Resende, B.D., Carvalho, A.M.A. (2018). Indigenous Children’s Play in the Brazilian Amazonia. In: Bichara, I., Magalhaes, C. (eds) Children's Play and Learning in Brazil. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-93599-7_1
Download citation
DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-93599-7_1
Published:
Publisher Name: Springer, Cham
Print ISBN: 978-3-319-93598-0
Online ISBN: 978-3-319-93599-7
eBook Packages: Behavioral Science and PsychologyBehavioral Science and Psychology (R0)